
Nestes
últimos anos têm-se delineado novas tendências na abordagem do tema da mulher.
Uma primeira tendência ressalta fortemente a condição de subordinação da
mulher, procurando criar uma atitude de contestação. A mulher, para ser ela
mesma, apresenta-se como antagônica do homem. Aos abusos de poder, responde com
uma estratégia de busca do poder. Tal processo leva a uma rivalidade entre os
sexos, onde a identidade e o papel de um são assumidos em prejuízo do outro,
com a conseqüência de introduzir uma desordem, que tem o seu revés mais
imediato e nefasto na estrutura da família.
Após o Concílio Vaticano II (década de 1960), que
tinha como objetivo dar uma nova orientação pastoral à Igreja e uma nova forma
de apresentar e explicar os dogmas católicos ao mundo moderno, mas sempre fiel
à Tradição, muitas práticas litúrgicas tornaram-se facultativas: o uso de
batina dos padres, o uso do latim nas missas e também o uso do véu, por
exemplo.
Sendo assim, tais práticas facultativas, pouco a
pouco, tornaram-se sinônimos de uma quase proibição, uma vez que, o movimento
feminista, cada vez mais, busca a igualdade das mulheres perante os homens.
Partindo da necessidade dos indivíduos verificarem visualmente o alcance deste
objetivo é que o uso do véu, no Ocidente, tornou-se escasso, já que atrelava-se
o desuso do véu à um alcance de igualdade. A ideologia feminista fez o véu ser
visto de uma forma que a Santa Igreja nunca o fez: um símbolo da opressão
machista, denegrindo a dignidade da mulher.

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